01/05/2020
Em temos de Pandemia, muitas crianças podem estar precisando de cuidados com sua saúde mental.Esses cuidados podem ser devido a própria pandemia e toda a mudança de vida e inseguranças geradas pelo cenário atual, ou por outras questões psicológicas, familiares…
Mas como buscar ajuda de um profissional, se para cuidar de nossa saúde também precisamos manter o Isolamento Social?
O atendimento psicológico on-line para crianças pode ser uma opção segura e confiável sim. O Conselho Federal de Psicologia regulamenta esta forma de atendimento com crianças e adolescentes mediante consentimento de um dos responsáveis legais e avaliação de viabilidade técnica por parte do Psicólogo.
Ou seja, o profissional cadastrado junto ao seu Conselho para realizar esta forma de atendimento, avaliará se é possível realizar o acompanhamento psicológico individual on-line com seu filho. Essa avaliação levará em consideração o nível de desenvolvimento cognitivo, afetivo, o quadro da criança, entre outros aspectos. Caso o psicólogo considere que não será possível o atendimento remoto individual, outras formas de trabalho podem ser realizadas como orientação familiar e treinamento de pais, ou até mesmo sessões com a criança e algum familiar atuando como coterapeuta.
O sigilo das informações continuam sendo mantidos e toda a sessão é adaptada a esta modalidade de atendimento. O profissional capacitado buscará manter a qualidade, embasamento teórico científico e ludicidade da terapia infantil.
Uma pesquisa de levantamento bibliográfico sobre estudos com atendimentos remotos (telemedicina) em saúde mental revela evidências fortes e consistentes da viabilidade dessa modalidade de atendimento inclusive com crianças e adolescentes, além de evidências de melhora na sintomatologia e na qualidade de vida dos pacientes em uma ampla gama de transtornos mentais. A Terapia Cognitivo-Comportamental foi a modalidade terapêutica mais comum encontrada nos estudos, com intervenções em casos de depressão, ansiedade e transtornos do humor em geral.
Escrito por Carolina Stersa – Psicóloga Infantil Clínica Ágape